top of page

Unidos da Ponte celebrará Mãe Meninazinha de Oxum com o enredo ‘Liberte nosso sagrado’

  • Foto do escritor: comunicacaonacionalRenafro
    comunicacaonacionalRenafro
  • 23 de jul. de 2022
  • 2 min de leitura

A Unidos da Ponte bateu o martelo para a sua temática do carnaval de 2023. A azul e branca levará para a Marquês de Sapucaí o enredo “Liberte nosso sagrado: o legado ancestral de Mãe Meninazinha de Oxum”, em que homenageia a saga contra o racismo religioso de uma das mais importantes Iyalorixás do Brasil. A narrativa celebra também a ligação da mãe de santo com a cidade de São João do Meriti, sede da Unidos da Ponte. A Unidos da Ponte será a segunda escola a desfilar na Marquês de Sapucaí, no sábado de carnaval, dia 18 de fevereiro de 2023, pela Série Ouro.


ree

O enredo desenvolvido pelos carnavalescos Rodrigo Marques e Guilherme Diniz, com a participação do pesquisador Tiago Freitas, contará a luta de Mãe Meninazinha que durou três décadas, para libertar a coleção de objetos sagrados que estava em poder do Museu da Polícia Civil e que foi transferida para o Museu da República, depois de uma campanha liderada por ela e várias lideranças religiosas de matriz africana. Antes dela, sua avó materna e mãe de santo, Iyá Davina de Omolu, já falava sobre a importância de libertar aqueles objetos sagrados apreendidos em batidas policiais, ocorridas durante o período do final do império até a Era Vargas.

A homenageada recebeu recentemente os carnavalescos no Ilê Omolu Oxum, onde revelou: “O Nosso Sagrado agora está em um lugar digno, sendo cuidado e tratado com respeito. O nosso próximo passo é organizar uma exposição no museu, a partir de nossa visão, além de criar um programa educativo para que as crianças sejam educadas sem preconceitos e mentiras a respeito do nosso povo”.

Junto dela, sua sobrinha biológica, Mãe Nilce de Iansã, coordenadora dos projetos sociais do terreiro e da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro), reitera a importância de se preservar a memória e a cultura das comunidades tradicionais de terreiro e afirma: nós aprendemos desde muito cedo aqui no Ilê Omolu Oxum a preservar e cuidar da memória herdada de nossos ancestrais, pois temos aqui o Museu Memorial Iyá Davina, fundado em 1997, com objetos sagrados de nossa linhagem de axé, que datam desde o Século XIX e remontam a história do candomblé no Rio de Janeiro.


ree

FONTE :https://www.carnavalesco.com.br

 
 
 

Comentários


Post: Blog2_Post

©2020 por RENAFRO SAÚDE. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page